Fabrício
Albuquerque nasceu no dia 28 de Junho de 1964 em Santos, São Paulo. Filho de
pais mineiros da cidade de Três Corações, Fabri, como foi apelidado, adotou o
“uai sô” como expressão favorita desde os primeiros anos de vida, e levando-a
como marca registrada de sua descendência em toda sua vida. Estudou no colégio Sagrado
Coração de Jesus, onde descobriu sua vocação para o sacerdócio ainda na
adolescência.
Aos
25 anos se forma padre e sai do país em missão pela Igreja. Seu destino? A cidade de Sonozo, ao leste do rio Marahoue,
na Costa do Marfim. Passando 10 anos na áfrica, ele ajuda no desenvolvimento
social da cidade por meio de sua participação numa pastoral local.
Mesmo
sendo varias vezes convidado para ingressar na política partidária de Sonozo, e
continuar a ajudar a pequena cidade, Padre Fabri não resiste à saudade e acaba voltando
para seu país, dessa vez para a capital de seu estado, em busca de dar fim a
solidão que a vida de missionário lhe trouxe e seguir nos estudos religiosos e
sociais. Torna-se mestre em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo aos 42 e ajuda a fundar a Comunidade São Joaquim, no extremo leste Paulista.
Quando completava meio
século de vida, Fabri sofre um infarto enquanto acompanhava uma partida de
futebol, esporte que sempre levou no coração e em sua bagagem familiar (os pais
eram da cidade onde nasceu o rei). A demora no atendimento foi determinante
para a morte do padre, que se foi num dia de alegria em seu país.
As ações solidárias e o
sotaque forte de Padre Fabri ainda são lembrados a cada aniversario de
falecimento, seja na comunidade São Joaquim no leste de São Paulo, ou a leste
do rio Marahoue, na Costa do Marfim.
(Atividade da aula 1 do curso Vida em Livros - Biografias e Memorias , homenagem a Fabri Silva)